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Caminhada ao Pôr do Sol na lagoa Cova dos Coelhos

Se ainda não sabe muito bem o que fazer este sábado, 29 de Agosto de 2020, deixamos uma sugestão que lhe poderá interessar, principalmente se for amante da natureza e de caminhadas. A iniciativa “Caminhada ao Pôr do Sol na lagoa Cova dos Coelhos” tem o seu início marcado para as 18 horas, com saída junto à Lagoa de Vale da Trave.

Segundo a organizadora do evento, Helena Caetano, o percurso vai alternar entre “zonas florestadas com pinhal bravo ou eucaliptal e extensas zonas de matos”, sendo que na sua parte final “atravessa campos agrícolas com olival. As vistas para a Serra e as delicadas esculturas que formam os lapiás são motivos diversificados que valorizam o trilho com atrativos inesperados”.

O texto que acompanha o convite à participação na iniciativa, refere que “a vegetação é diversificada, especialmente ao nível dos matos e assim é fácil encontrar alecrim, roselha, tojo, aroeira, trovisco, carrasco…”, juntam-se os “medronheiros e uma ou outra azinheira que se erguem por vezes acima desta diversidade de espécies ou crescem pelo meio dos pinhais”, citámos.

Garantida está também a observação de diversas espécies animais, “das aves de rapina destacam-se as águias-de-asa-redonda, os peneireiros-de-dorso-malhado ou a águia-cobreira. A perdiz-vermelha é frequente, especialmente nas zonas cultivadas. Dos passeriformes existe uma grande diversidade de espécies desde o corvo até à carriça, não esquecendo o cartaxo ou as toutinegras”.

A Caminhada ao Pôr do Sol na lagoa Cova dos Coelhos vai mostrar um “Oásis no meio da serra, recentemente inaugurado, que tem como objetivo o apoio à fauna, o fornecimento de água no combate aos incêndios e apoio à pastorícia”, refere Helena Caetano.

No regresso ao Vale da Trave, os participantes vão também passar “junto à Gruta do Pena e visitaremos o Lagar da Aderneira, dentro de um pequeno chouso, a boca gradeada, testemunha a importância que esta cavidade teve no início do século, aquando do estudo da captação do Alviela, desenvolvido pelo hidrogeólogo suíço Ernest Fleury”, indica a organizadora, que cresceu na aldeia e que irá contar a história local da Terra das Ervanárias.

O percurso é circular com cerca de 10km e apesar da participação ser gratuita carece de inscrição através deste link: https://forms.gle/YJeoh32zoApSrztU9

Participação máxima de 19 pessoas.


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