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Sábado ,27 Abril, 2024
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Câmara de Santarém parece indiferente a questões de segurança rodoviária na freguesia de Alcanede

Pontos negros primeiraHá coisas que definitivamente não consigo compreender, tento mas não consigo!
Numa situação de “crise”, para qual não contribuí, reconheço que as autarquias estão sem fundo de maneio. A grande maioria das câmaras está endividada até ao tutano e nem vinte ou trinta anos chegarão para equilibrar as contas, se é que alguma vez estiveram equilibradas.
 

Reconheço que seja necessário efetuar cortes, que deveriam ter sido pensados no tempo das “Vacas Gordas”, e a necessidade da implementação de mecanismos que possibilitem uma gestão mais criteriosa dos dinheiros públicos. No entanto, já não consigo compreender que num momento de descarado “saque” à bolsa dos contribuintes (com a inevitável contribuição das câmaras municipais, com taxas municipais para tudo e mais alguma coisa), não existam alguns “cêntimos” para resolver problemas que se prendem com a SEGURANÇA das pessoas.
 

Volto, como já havia feito em novembro de 2011, a falar de três situações que em nada dignificam a imagem da Câmara de Santarém por estas paragens. Não dignificam, porque são de fácil resolução e o que se lamenta é o tempo perdido para as resolver.
 

Pontos negros 4Na estrada municipal 362, no sentido Alcanede – Santarém (junto aos B.V.A) o buraco/cratera continua a provocar sustos quando dois veículos se cruzam, especialmente em dias de forte precipitação, porque não se vê, está tapado pela água.
Uma situação que vai para além do mau tempo, já que no verão, por falta de escoamento das águas vindas do quartel, a situação mantêm-se, embora com menos gravidade.
Não sei quem fez aquela espécie de “canalização” a céu aberto, mas esqueceu-se de que com o passar do tempo a água corrói, até mesmo o alcatrão. Talvez, depois de um acidente com gravidade, a situação seja revista. Pontos negros 3
 

Na ponte, à entrada de Aldeia da Ribeira, a situação que já estava má, passou para péssima. A já degradada estrutura de segurança da ponte, danificada desde 2009, chegou ao limite máximo degradação depois de novo acidente ocorrido no passado dia 29 de abril. Por precaução, os Bombeiros Voluntários de Alcanede colocaram fitas para sinalizar o perigo existente.

 

Pontos negros 1Em Viegas, depois de mais de quarenta mil euros gastos (e bem pela autarquia) para implementação de uma nova estrutura na ponte que possibilitasse a passagem de dois veículos em simultâneo em condições de segurança, deu-se um deslize/abatimento de terras dias depois. Hoje temos a passagem alargada, mas cravada de buracos.
Seria suposto, que com o dinheiro investido, os automobilistas pudessem passar tranquilamente junto à nova estrutura, mas tal não é possível.
 

Não acredito que um munícipe, que não pague uma qualquer taxa municipal num prazo de seis meses (o mesmo tempo que alguns destes problemas já levam para solucionar), não seja “comtemplado” com uma multa avultada! Por isso pergunto: Não deveria a C.M.S também ser multada quando falha os compromissos com o cidadão?

Lembro que no caso da estrada municipal 362, a autarquia detém a sua responsabilidade desde 2008, ano em que recebeu 3,6 milhões de euros para reestruturar o referido troço. Não dei por nenhuma reestruturação e como tal, pergunto: Não sobrou nadinha para resolver estas pequenas questões?

O Portal Alcanede solicitou, esta sexta-feira, novos esclarecimentos à Câmara Municipal de Santarém. Esperam-se respostas, mas mais importante do que isso, esperam-se resoluções.
Estamos a falar de tostões (que valem o que valem) e da segurança das pessoas (que não tem preço).

                                     

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