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Sábado ,27 Abril, 2024
Economia

Empresários Alcanedenses sugerem ideias para a Expo Alcanede

A X Expo Alcanede – XVI Mostra Gastronómica terminou no passado dia 25 de setembro depois de um ano de interregno. As empresas fizeram questão de demonstrar que se mantêm féis às tradições. Na generalidade, mais do que oportunidades de negócio, os empresários entendem a importância da Expo como uma mostra da iniciativa Alcanedense.

“Acredito que existem projetos que uma vez iniciados, devem ser acompanhados e desenvolvidos”, a opinião foi manifestada por Ana Gaspar, diretora do Colégio Jardinita ao Jornal “O Mirante”.

Numa perspetiva da evolução do certame, o proprietário do supermercado “Meu Super” Carlos Rodrigues, entende que “Alcanede já merecia uma infraestrutura multisserviços que pudesse albergar eventos desta natureza” mas com utilização para outras finalidades. 

Em declarações ao semanário, o empresário Joaquim Miguel Frazão sublinhou também a necessidade de instalações próprias, “a continuidade da exposição no principal pavilhão é um pouco difícil de suportar, sobretudo pelos custos associados repetidamente em cada ano”.

A laborar na área da calçada à Portuguesa, João Paulo Rodrigues, manifestou a ideia do eventual alargamento dos dias do evento, “ para compensar o investimento tanto da junta de freguesia como das associações”. O sócio gerente da Calcirocha considerou que apesar das críticas à junta de freguesia, a periodicidade da Expo Alcanede deve ser bienal, “ temos que ser realistas e os políticos têm que mostrar que sabem gerir os dinheiros públicos”, referiu. 

O alargamento da Expo Alcanede, materializado em mais dias, significaria na opinião de Nuno Carreira da Empresa M.J. Carreira, a oportunidade para “chamar mais pessoas e expositores” apostando também “num programa de animação mais vasto”. Opinião semelhante é partilhada pelo mediador de seguros, Manuel Joaquim Jacinto, “gostava que o certame fosse prolongado por mais dias”.

“Era importante uma maior adesão por parte das empresas para uma expo ainda mais forte” desabafou, o gestor do Grupo Fravizel. Eliseu Frazão acredita que seria uma mais-valia a presença de setores de atividade ligados à floresta, “por ser forte na nossa região e ter mais visibilidade a nível nacional”.

Alguns dos empresários Alcanedenses que participaram no caderno de economia do semanário “O Mirante”, consideraram que o poder político é muitas vezes responsável pela obstrução ao desenvolvimento local “como exemplo, continuamos sem uma ligação digna à sede e concelho, um percurso miserável de aproximadamente 30 km”, salientou Joaquim Miguel Frazão, administrador do Grupo Frazão.

“A indústria existente em Alcanede necessita de condições tais como infraestruturas rodoviárias para estar mais acessível à internacionalização”, sublinhou Eliseu Frazão.

“Entendo que esta é uma zona esquecida pelos nossos governantes. Somos bastante penalizados pela indefinição e esquecimento”, um grito de alerta tantas vezes repetido e sem respostas.

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