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Sexta-feira ,26 Abril, 2024
Saúde

Abaixo-assinado pretende devolver médica ao Centro de Saúde de Alcanede

Um grupo de utentes do Centro de Saúde de Alcanede, reuniu em poucas horas 278 assinaturas que estão na posse da diretora do ACES Leziria, Diana Santos Leiria. O abaixo-assinado foi acompanhado por uma missiva que solicita o “envidar de esforços para o regresso da médica Rute Lopes ao CS”.

Na carta que o Portal de Alcanede teve acesso os utentes manifestam o apoio à profissional de saúde demissionária desejando que “continue a acolher e acarinhar os seus doentes, na certeza de que estes, por sua vez também saberão retribuir e fazer prevalecer a honradez do seu nome para bem de todos nós”, lê-se.

Os promotores do abaixo-assinado disseram ao Portal de Alcanede que o número de assinaturas seria na ordem das centenas, “mas houve a necessidade de acelerar a entrega do documento, talvez ainda a tempo da médica reconsiderar”, referem.

A maioria dos utilizadores do Centro de Saúde, reprova a forma como se deu o afastamento, motivado pelo acumular de vários incidentes, ao longo dos últimos meses “ e por se sentir injustiçada por parte de alguns utentes que na sua falta de lucidez e com atos temperamentais, denegriram, incorretamente o nome e atuação profissional desta médica”, consideram os subscritores do abaixo-assinado.

O Portal de Alcanede questionou o coordenador do Centro de Saúde, João Grilate e a diretora do ACES – Agrupamento de Centros de Saúde da Leziria, Diana Santos Leiria, sobre a inexistência de médicos naquela unidade de saúde. O silêncio obtido até à data, deixa por esclarecer o eventual regresso da médica Rute Lopes e como pretende o ACES Leziria, resolver os problemas identificados.

O tema do Centro de Saúde foi discutido no passado dia 30 de setembro na assembleia de freguesia, tendo os seus representantes manifestado as maiores preocupações com o evoluir dos acontecimentos.

O executivo da Junta de Freguesia de Alcanede, recorreu também aos deputados do PSD eleitos pelo distrito de Santarém, reforçando ainda as suas preocupações, numa missiva enviada ao Ministro da Saúde, Paulo Macedo. No documento a que o Portal de Alcanede teve acesso, o executivo sugere” a colocação de forma urgente e efetiva de profissionais de saúde em regime mobilidade ou com recurso à contratação por ajuste com empresas da especialidade, ou ainda com recurso à contratação de profissionais estrangeiros como recentemente aconteceu neste ACES”.

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