O funcionário de uma empresa de calçadas que sofreu a amputação do dedo médio da mão direita num acidente de trabalho, numa pedreira em Alcanede, Santarém, está revoltado com o facto de o médico das urgências do Hospital Distrital de Santarém ter mandado os bombeiros deitarem o dedo para o lixo.
Paulo Faustino, 49 anos, não gostou de ouvir a indicação do médico à sua frente, considerando que este nem lhe tinha visto ainda a mão. O operário da Jocalçadas diz que não sabia na altura se era possível a recuperação do órgão e que isso o chocou. O administrador do hospital, José Josué, garante que não havia hipótese de recuperar o dedo mas admite que a expressão “deite no lixo” possa ter chocado.