A empresa Águas de Santarém (A.S.) tem atualmente em curso uma empreitada de nove milhões de euros, estando em concurso público um investimento de cerca de vinte e quatro milhões, de forma a ser atingida uma cobertura de saneamento no concelho de mais de noventa por cento.
Nestas contas entra a estação de tratamento de águas residuais (ETAR) de Alcanede e que, segundo uma nota de imprensa da A.S a que o Portal de Alcanede teve acesso “está em fase de conclusão” além de estarem a ser construídas redes de drenagem de águas residuais domésticas e emissários em três lugares da freguesia “Mosteiros, Aldeia de Além e Alqueidão do Mato” e ainda a construção de uma estação elevatória, também em Aldeia de Além.
Além de Alcanede, está também a ser executada a rede de saneamento e emissário em Arneiro das Milhariças, Casais das Milhariças, Póvoa das Mós e a substituição do sistema de abastecimento de água nesses lugares. A empreitada em curso engloba também a construção de uma ETAR no Vale de Santarém e a execução das redes de saneamento naquela freguesia e na vizinha Póvoa da Isenta “que verá ainda renovados dois troços da rede de abastecimento de água”.
Para a empresa Águas de Santarém, presidida por Francisco Moita Flores “o concurso público para a última fase de saneamento do concelho é o maior aberto no país, dando ideia da dimensão do esforço que tem vindo a ser feito pela empresa”, sendo que “as empreitadas têm uma comparticipação comunitária, no âmbito do Programa Operacional do Vale do Tejo (POVT), de 65 por cento, cabendo à empresa suportar o restante”.
Na freguesia de Alcanede o investimento é de 1.683.384,29 euros, sendo comparticipado pelo POVT o valor de 1.257.922,90, cabendo à empresa despender de 425.461,39 euros
Os sistemas de saneamento do Vale de Santarém, Pernes e Alcanede (estes dois com ETAR concluída e em fase de conclusão) vão permitir “um aumento de 5,08 por cento na cobertura do serviço de saneamento de águas residuais no concelho, equivalendo a mais 3200 habitantes servidos”.
Moita Flores considera ainda que “quando for concluída a última fase de investimentos, o concelho terá uma cobertura de 93 por cento, superior aos valores de referência europeus (90 por cento) e um grande desafio para um concelho que, quando entrou para o executivo, tinha uma cobertura de 61 por cento”.
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