A Sociedade Filarmónica Alcanedense (SFA) celebrou, no dia 25 de novembro, a festa em honra de Santa Cecília. As cerimónias em honra da padroeira dos músicos começaram, tal como previsto, com uma missa na Igreja Matriz presidida pelo pároco Tiago Pires, que contou com a participação de vários elementos da Banda de Alcanede.
De fora das previsões da organização estava a forte instabilidade meteorológica sentida durante o fim de semana, que acabou por motivar o cancelamento da procissão agendada para o último domingo. Apesar do contratempo, a devoção da instituição por Santa Cecília ficou bem patente no ato simbólico que decorreu na sede da instituição, na antiga escola primária de Alcanede.
A presença de muitos amigos e familiares da SFA fez-se notar, de forma bem visível, durante o almoço de angariação de fundos para a coletividade, que reuniu cerca de 200 pessoas e que decorreu nas instalações da Associação Recreativa e Cultural de Alcanede (ARCA), tendo a animação musical ficado a cargo da Bandinha da Moca.
Presentes nesta celebração a Santa Cecília estiveram também, o presidente da Câmara Municipal de Santarém, Ricardo Gonçalves e o presidente da Junta de Freguesia de Alcanede, Manuel Joaquim Vieira.
José Antunes: “A imagem da Santa Cecília pode estar agora num sítio digno”
Para o presidente da Sociedade Filarmónica Alcanedense, a festa teve bastante significado, “acima de tudo porque se trata da padroeira de todos os músicos, mas também por termos em nosso poder a imagem, oferecida pela família Lebre aqui de Alcanede, que já estava nas antigas instalações”.
José Antunes considerou ainda que, com a nova sede da instituição, “a imagem da Santa Cecília pode estar agora num sítio digno”, sendo esta a primeira oportunidade que a Banda de Alcanede teve para realizar o evento, deixando em aberto a possibilidade de em 2013 a festa voltar a ser uma realidade.
No que respeita ao almoço de angariação de fundos, o responsável pela direção da SFA referiu ao Portal de Alcanede que, “a instituição passa por algumas dificuldades, algo que é próprio da banda. Não é certamente o pior momento, mas aproveitámos a ocasião para obter alguma ajuda sempre importante”, embora tão ou mais relevante, segundo José Antunes, “é proporcionar o convívio entre os músicos, familiares e amigos da banda e os alunos da escola de música”.
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