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Sexta-feira ,26 Abril, 2024
Sociedade

2ª Fase da ER 361 e beneficiação da EN 362 entre Alcanede e Santarém com luz ao fundo do túnel em 2017

A segunda fase de beneficiação da ER 361, entre Amiais de Cima (Km 61 + 890) e Alcanena (68 + 30), e a beneficiação da EN 362 que liga Santarém a Alcanede, são obras contempladas no plano de investimentos das Estradas de Portugal (EP) para a manutenção das rodovias nacionais num investimento superior a 436,2 milhões nos próximos 5 anos.

Em ambos os casos, o lançamento das obras estão previstos para o ano de 2017 no valor de 2.850.00€ no caso da ER 361, e de 2.100.00€ relativos à beneficiação da EN 362.

Tendo como base o relatório da EP do Plano de Proximidade 2015-2019, o distrito de Santarém foi contemplado com um volume de obras no valor global de 33 milhões de euros, colocando Santarém como um dos três distritos do país mais beneficiados neste plano.

Na reação a este anúncio, o deputado e presidente da distrital do PSD de Santarém, saúda este plano “é o investimento nestas obras de proximidade, que, na maioria das vezes, são aquelas que fazem verdadeiramente diferença para a vida das pessoas e famílias e na operação das nossas empresas”.

No comunicado enviado à redação do Portal de Alcanede, Nuno Serra, relembra “que foi sobre as infra-estruturas e obras de proximidade do Distrito que a Comissão Política Distrital de Santarém se reuniu, em Abril deste ano, com o Secretário de Estado dos Transportes, Comunicações e Obras Públicas”, Sérgio Monteiro.

A inclusão das obras no Plano das Estradas de Portugal, foi também saudada pelo Movimento Cívico pela repavimentação da ER 361 entre Alcanede e Alcanena, no entanto, “o passado ensinou-nos a olhar para estes anúncios, apenas, como planos de intenções que infelizmente, muitas vezes, não se concretizam”, disse Paulo Coelho.

O porta-voz do Movimento Cívico diz que só acredita nestas promessas, “que não são novas”, quando começar “a ver máquinas no terreno”, remetendo para o seu discurso proferido há mais de um ano, a 17 de setembro de 2013, e que teve como base os dados da EP, já nessa altura, se apontava o início da 2ª fase da 361 para meados de 2016, “e como se percebe agora, já atrasaram mais um ano ao processo”. (VER VÍDEO).

Recorde-se que a ação desenvolvida o ano passado teve como principal objetivo “lançar o desafio” aos principais agentes políticos dos concelhos de Santarém e Alcanena para que pudessem, “acompanhar, pressionar e envolverem-se, de forma efetiva, num processo que não está totalmente concluído”, no que diz respeito à ER 361.

“Em 2017, se tudo correr bem, aqui estaremos para escrutinar as verdades do plano de proximidade, mas desde já antecipo os parabéns a quem se tem esforçado pela defesa do norte do concelho de Santarém “, referiu Paulo Coelho.

Também na reação ao anúncio das EP, a presidente da junta de freguesia de Alcanede, Cristina Neves, disse estar perante uma “óptima notícia, que muito agradecemos, apesar de não conhecermos os pormenores nem o projecto”, que levou ao cálculo do montante atribuído e divulgado no documento.

“É óbvio que o valor de 2.100 atribuído para a beneficiação da EN 362, quando comparado com outros montantes para outras obras previstas, é manifestamente pouco, diante da importância que a economia local desta região representa para o concelho e até para o país”.

A autarca admite a possibilidade de estar perante um processo idêntico ao da ER 361 “que vê agora aprovada a verba para a conclusão da 2a fase, poderá dar-se situação semelhante connosco, e por isso aguardamos mais informações”, disse em declarações ao Portal de Alcanede (PA).

“Estamos na serra, e nunca esperámos um autoestrada daqui à praia como aconteceu noutras zonas, apenas reivindicamos uma estrada com a dignidade que a nossa freguesia merece e reclama justamente pelo seu peso económico”, refere a presidente de junta de Alcanede.

“Continuaremos atentos e empenhados na defesa desta questão para a qual sempre contámos com o apoio da Câmara Municipal de Santarém e dos Deputados do PSD eleitos pelo círculo de Santarém”, reconhece.

De acordo com o documento aprovado pelo conselho de administração da EP, liderado por António Ramalho, no total o investimento anual da empresa vai somar 1.323,3 milhões de euros. Além dos valores previstos no plano de proximidade – que significam em termos anuais 87,2 milhões de euros, a concessionária da rede rodoviária nacional terá de despender 41,6 milhões de euros por ano em conservação corrente e outros 1.194,5 milhões nas concessões e subconcessões.

Em termos de número de intervenções, cerca de metade (259) são de reabilitação de obras de arte (pontes, viadutos, passagens superiores, entre outras). As restantes obras dividem-se entre intervenções de grande reparação (121), de segurança rodoviária (104) e ao nível da conservação corrente (24). Nas obras de manutenção, os distritos mais beneficiados serão os de Lisboa (51,6 milhões de euros) e Bragança (33,7 milhões). Quanto ao plano de investimento, destaque para o valor referido: 746,8 milhões. A obra mais avultada é o IP3, entre Coimbra e Viseu, orçada em 600 milhões de euros.

 

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