Segundo consta, em setembro de 1975, nasceu a festa em honra de Nossa Senhora Mãe da Igreja tendo, por essa altura, a “bênção”, do pároco Diogo. Nesse passado, que não é assim tão longínquo, a população empreendeu um peditório para completar a aquisição da primeira ambulância para Alcanede e, porque sobraram uns dinheiritos, logo se adquiriu o terreno onde atualmente está sedeada a A.R.C.A – Associação Recreativa e Cultural de Alcanede.
O edifício tem cumprido o seu papel e, de certeza, vai continuar a servir a população graças ao mérito de todos aqueles que se dedicaram e dedicam à nobre missão de dar o seu tempo e muito trabalho em prol da comunidade Alcanedense.
Passados estes anos, estamos em crer que é justíssimo realçar, no dia de hoje, a coragem da atual direção em transferir as festividades para o parque desportivo. Se alguém pensava que a coisa poderia redundar num fiasco, enganou-se.
O que vimos este ano poderá ser o começo de um evento de referência. A festa ganhou dimensão, que resulta do investimento em programas mais arrojados e que a generalidade das pessoas aprecia, aliando-se o estacionamento sem grandes condicionantes, o “ruido” sonoro praticamente nulo no aglomerado populacional, o ambiente aprazível e condições sanitárias satisfatórias.
No entanto, se este este ano as condições climatéricas foram favoráveis, será necessário pensar quando estas forem adversas.
Felizmente temos gente de coragem em Alcanede, capaz de “meter a cabeça no cepo”, mas que pode andar de cabeça erguida.
Parabéns rapazes e raparigas da nossa terra.
Carlos Coelho & Paulo Coelho
