O nosso governo está a fazer tudo para nos fazer esquecer a grave crise económico-social que estamos a viver. O casamento entre homossexuais é um exemplo paradigmático disso. Uma causa que interessa a uma minoria da população, sem a mínima urgência, mas que pelo seu carácter vanguardista e provocatório, provoca polémica e debate, mas principalmente distrai do essencial e entretêm as hostes.
Os homossexuais estão no seu papel. Ninguém os pode levar a mal. Foram ao longo de quase toda a história marginalizados e mesmo perseguidos e é natural que aproveitem a ocasião para se assumirem e se integrarem. Quer a moda e, os politicamente correctos queiram ou não a homossexualidade é uma anomalia. Talvez mesmo uma das poucas anomalias indiscutíveis em termos naturais e biológicos, já que o único comprovado e omnipresente propósito de qualquer ser vivo do planeta é reproduzir-se e tentar manter a espécie. Tudo o resto é inventado.
Dá a ideia de que o Ocidente está a entrar num período de decadência. À semelhança do que aconteceu a Roma. A euforia que se seguiu ao fim da segunda grande guerra, a par de um progresso tecnológico sem precedentes, fez do Ocidente uma civilização autodestrutiva. Estamos a perder a virilidade e a fertilidade, e agora assistimos a dois grandes ataques com a intenção de enfraquecer a instituição familiar tradicional. O aborto e o homocasamento são os dois exemplos.
Agora, alguém me explica qual o interesse dos partidos de esquerda nestas duas questões e qual a sua premência numa altura de crise como a que vivemos? Se todos concordássemos com estas duas questões e as praticássemos, quem é que restava ao fim de uma geração?
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