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Sexta-feira ,19 Abril, 2024
Sociedade

Fogaças voltaram a dar cor e alegria à Festa de Alcanede

A generalidade da população envolveu-se, à semelhança das festas anuais do ano passado, na ornamentação das 4 fogaças que desfilaram durante a procissão nas festividades em honra de Nossa Senhora Mãe da Igreja, realizadas de 18 a 22 de agosto, na Vila de Alcanede.


“Ficámos muito satisfeitos com a adesão das pessoas, ano após ano, vamos reparando na união do povo Alcanedense”
, reconheceu Tiago Cruz, que enalteceu o contributo dos cerca de 40 jovens que se envolveram nos preparativos.

Este ano a festa ficou marcada por uma homenagem a duas gerações de dirigentes associativos, “não estamos a falar de pouca gente nem de poucos esforços, é um gesto singelo que fica para uma terceira geração”, referiu ao Portal de Alcanede, Wanda Mendo.

No topo da fogaça estava uma pomba branca, símbolo da paz, mas também da “força e da união de toda a comunidade Alcanedense”. Um a um, foram evocados os nomes das pessoas que ajudaram a edificar a ARCA, sendo sublinhado o reconhecimento aos que atualmente mantêm a chama acesa. Os balões brancos que subiram aos céus eram muitos, iam presos a uma fita verde que simbolizava a 2ª geração que ficou a olhar e a aplaudir.

A fogaça que chegou do São João trazia o envolvimento e sabedoria dos idosos da Santa Casa da Misericórdia de Alcanede, “ lembrámo-nos do lar, a ideia foi bem acolhida pela direção, os idosos ficaram felizes em participar e ouvir a banda”, disse Helena Carriço, um dos elementos que participou na ornamentação.

O teatro e a evocação das peças escritas por Maria Ivone Carrolo serviram para erguer outra fogaça, “conseguimos arranjar fotografias dessa altura, ampliámos e conseguimos reproduzir a arca dos tempos antigos e de atualmente. É uma homenagem a todas as pessoas que faziam aqui o teatro, gostávamos muito que continuasse, deixamos aqui o alerta”, desabafou Clara Correia.

O património histórico também foi evocado, “esta fogaça representa o nosso cruzeiro, tentámos fazer uma recolha histórica”, referiu Cassilda Neves. O grupo não foi muito numeroso, mas o trabalho foi feito com “amor e carinho que a nossa Alcanede merece, a ideia é que os nossos filhos e netos se aproximem cada vez mais destas realidades, lembrar os nossos antepassados”, disse.

Um dos versos da fogaça do cruzeiro dizia, “bem perto da nossa igreja, mesmo há beira do caminho, abrigado pelo castelo, nunca se sente sozinho”.

Feitas as contas, os peditórios e leilões das fogaças renderam cerca de 3.500 euros reconheceu ao Portal de Alcanede, Tiago Cruz, presidente da direção da ARCA deixando uma palavra de agradecimento aos jovens, patrocinadores e colegas de direção, “foram incansáveis no esforço e dedicação”.

O dirigente aproveitou para lamentar a ausência da iluminação festiva nas principais ruas da Vila tendo em conta o custo da licença pedida pela Infraestruturas de Portugal, que rondava os 2000 euros, “entendemos que devíamos aplicar esse dinheiro noutros sítios onde foi mais rentável”, admitiu.

O Portal de Alcanede também lamenta, não apenas o custo da licença, mas a falta de consideração de uma empresa pública que deixa os Alcanedenses viverem com acessos miseráveis, mas não pensem que nos tiram a alegria.

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