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Alcanede
Sábado ,20 Abril, 2024
Artigos de Opinião

Crime de ânimo leve

Estamos a viver um dos períodos mais pobres da sociedade portuguesa, seria mal do menos se fosse exclusivamente uma questão económica, esta já nos habituou a ciclos.

Como cidadão e natural de Alcanede torno públicas as questões colocadas à empresa Águas de Santarém pelo desperdício de 45 Mil 051 m3/ano (m3 = 1000 litros) de água no depósito situado junto à encosta do castelo e que até à presente data ninguém conseguiu responder (ver artigo) e que pelos vistos ninguém vai assumir pela simples razão de que não há argumentos que possam descredibilizar o relatado ou se há… onde estão?

Portal de Alcanede (PA) – Como é possível a manutenção desta situação por um período tão vasto de tempo sem que a Águas de Santarém desse conta deste desperdício, uma vez que contraria a estratégia e objectivos da empresa?
Resposta: Sem resposta

PA – Que tipo de monitorização é feita ao depósito de Alcanede?
Resposta: Sem resposta

PA -Há falta de meios tecnológicos de monitorização que identifiquem estas rupturas/fugas?
Resposta: Sem resposta

PA -Quando foi feita a última inspecção ao local?
Resposta: Sem resposta

PA – Quantos utentes dependem deste depósito?
Resposta: Sem resposta

PA – Como explicam o crescimento de árvores tradicionalmente de meio aquático na encosta do castelo?
Resposta: Sem resposta

PA – O local onde está instalado o depósito não apresenta qualquer tipo de segurança, não considera isso potencialmente perigoso?
Resposta: Sem resposta

PA – Que responsabilidades pretendem apurar?
Resposta: Sem resposta

PA – A partir deste momento que garantias é possível dar no sentido de uma manutenção efectiva aos depósitos de água em particular ao de Alcanede?
Resposta: Sem resposta

PA – Numa altura em que já foi anunciado um aumento do tarifário da água, não considera chocante o prejuízo que representa para os munícipes esta situação?
Resposta: Sem resposta

Numa época (infelizmente só nesta!) em que tanto se apregoa a solidariedade e onde várias iniciativas, e bem, são feitas para angariação de bens alimentares a favor dos mais desfavorecidos, gostava de ver a água potável ser tratada como bem essencial e colocada no cabaz de Natal dos munícipes de Alcanede.

Tão grave como a água potável que tem sido deitada à rua é o silêncio dos responsáveis por este “crime de ânimo leve”.

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