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Terça-feira ,23 Abril, 2024
Cultura

Camerata de Sopros Silva Dionísio dá concerto em Alcanede

A Camerata de Sopros Silva Dionísio, agrupamento da Escola Superior de Música de Lisboa, que integra dois músicos de Alcanede, vai atuar no próximo dia 31 de maio de 2014 às 21h 30m, na igreja matriz da vila. O concerto, a convite da direção da SFA, ganha um contexto especial no ano em que se comemoram os 116 anos do aniversário da Sociedade Filarmónica Alcanedense.

A intenção, de trazer este agrupamento a Alcanede, começou a germinar há cerca de dois anos e esta presença, é vista também como uma forma de agradecimento a vários empresários locais que apoiaram a Camerata em projetos de nível internacional.

No ano passado foi o único agrupamento Português a mostrar além-fronteiras, o que de melhor se faz na Escola Superior de Música de Lisboa, através da participação no V Congresso IberoAmericano de Bandas Sinfónicas e Ensembles em Llíria (Valência), Espanha.

mA Camerata é regularmente dirigida pelos estudantes da Licenciatura em Direcção e Orquestra de Sopros da ESML, estando a direcção artística a cargo do docente Alberto Roque (currículo). A direção da Orquestra de Sopros, foi assumida em 2004 exercendo também funções de direção do Grupo de Música contemporânea e Ensemble de Saxofones.

A formação de base é um duplo Quinteto de Sopros, o qual é completado com outros instrumentos quando necessários para determinadas obras. O repertório abordado incide nas obras de referência para formações de sopros, procurando um vasta variedade de linguagens musicais representativas das diferentes épocas ou correntes musicais.

O nome de Silva Dionísio surge como uma homenagem a um dos maestros mais notáveis na área da música para sopros, tendo sido maestro titular da Banda Sinfónica da GNR durante vários anos e responsável pelos cursos de formação de maestros para Bandas civis do atual INATEL.

Foram vários os compositores a escreverem obras originais para esta formação, como é o caso da peça “A Britten Celebration” do compositor Sérgio Azevedo, que deverá ser interpretada na igreja matriz de Alcanede.

A vinda deste agrupamento é motivo de orgulho para os alunos alcanedenses que estudam na Escola Superior de Música de Lisboa, como é o caso de Daniel Frazão,” tem um significado muito grande, pois trata-se da terra onde nasci, onde tenho a minha família, e os amigos que me viram crescer”.

O jovem e promissor músico faz parte da Camerata desde a sua fundação há três anos, “tenho muito gosto em mostrar a minha terra natal aos meus colegas e partilhar o palco com eles neste concerto memorável para mim”.

A emoção é também o sentimento que invade outro jovem músico José Castela, que considera “um enorme privilégio, atuar em Alcanede e mostrar o trabalho que os seus conterrâneos fazem no seu dia-a-dia”, disse.

A população na sua maioria habituada a conviver com a música, deverá ao que tudo indica aderir a este evento musical, essa é também a expetativa dos músicos, “espero uma receção calorosa, pois sabemos receber como ninguém, e aguardo um excelente ambiente na Igreja, seria um orgulho se estivesse cheia”, admite Daniel Frazão.

Uma convicção partilhada por José Castela, que acredita na presença massiva de público por se tratar de uma ” oportunidade única para ouvir um grupo de referência no panorama nacional”.

 

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