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Quinta-feira ,18 Abril, 2024
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Banda de Alcanede sugere à C.M.S melhores condições para atuar a norte do concelho

A Sociedade Filarmónica Alcanedense assinalou com um concerto os seus 116 anos de vida, a efeméride ocorreu no passado dia 1 de maio, nas instalações da Associação Recreativa e Cultural de Alcanede.

Antes de a Banda tocar sob a batuta do prestigiado maestro Alberto Lages, já com a sala composta de público, afinações feitas e as entidades convidadas nos seus lugares, usou da palavra o presidente da direção José Antunes, “é uma responsabilidade enorme sermos os portadores deste legado que se confunde com a história da freguesia e do nosso concelho”.

Apesar deste legado ter passado por gerações chegou-se ao século XXI com uma espécie de inconformismo que o atual presidente da banda chamou de sonho ou utopia “o norte do concelho de Santarém já merecia outro tipo de equipamentos e estruturas, no nosso caso um anfiteatro, porque este tipo de música precisa de condições para se poder apreciar”.

A inevitabilidade da resposta viria mais tarde nas palavras da vereadora da educação Inês Barroso, tendo como pano de fundo a crise associada à falta de disponibilidade financeira da Câmara Municipal de Santarém “quando não temos dinheiro temos que nos unir, mas a Câmara quer ser parceira em qualquer projeto que Alcanede desenvolva”.

Ainda assim, os constrangimentos de ordem financeira parecem não esmorecer. Segundo a presidente de Junta, Cristina Neves, no movimento associativo de Alcanede, um dos mais dinâmicos do concelho de Santarém, “nós não temos crise de património imaterial, valores, de pessoas, não temos crise de voluntariado”, disse.

Soaram então as primeiras notas musicais e entoou Alpina Fantare de Franco Cesarini. Seguiu-se um dos momentos da tarde, protagonizado por Nelson Inácio como solista, com a interpretação de Scaramouche de Darius Milhaud.

O jovem músico exibe um invejável currículo sendo atualmente executante de saxofone na Orquestra Ligeira do Exército, frequenta a Licenciatura em saxofone na escola Superior de Música de Lisboa, na classe do professor José Massarrão. É professor na Sociedade Filarmónica Alcanedense, onde leciona a classe de Saxofone e Flauta Transversal.

O restante programa musical incluiu também peças de Dirk Brossê – El Golpe Fatal, 1º Fantasia Popular Portuguesa de Joaquim Luis Gomes, Around the world in 80 Days de Otto Schwarz e All times Favourite com arranjos de Naohiro Iwai.

Banda de Alcanede pretende homenagear Joaquim Luis Gomes

A Banda Filarmónica de Alcanede não quer deixar passar a oportunidade de homenagear o músico e compositor scalabitano, Joaquim Luis Gomes, na passagem do centenário do seu nascimento que se assinala no próximo mês de novembro. A proposta foi lançada pelo presidente da direção da banda à autarquia com o argumento de se tratar de “um ilustre compositor, de talento extraordinário que compôs obras de qualidade fora do normal e pouco comuns em Portugal”.
 

O desafio feito em Alcanede terá sido registado pela vereadora da educação, Inês Barroso, que se prontificou a levar o tema ao pelouro da cultura “tudo faremos no sentido de não defraudar as vossas expetativas e de dar relevo a este nosso maestro”, declarou a autarca.

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Mais Informação: Joaquim Luis Gomes
 

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