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Sexta-feira ,19 Abril, 2024
Artigos de Opinião

A Santa Casa da Misericórdia de Alcanede

Sabemos que as Instituições Particulares de Solidariedade Social nascem na sociedade civil no sentido de responder a problemas, dificuldades, necessidades e situações de emergência social. Exercem, assim, funções de complementaridade com os serviços do Estado, tanto mais valorizadas por se encontrarem localizadas próximas das populações e dos grupos/alvo no quadro dos objectivos que se propõem realizar.

Os Órgãos de Gestão das I.P.S.S. pelo seu empenhamento e trabalho, exercem essa função de elevada importância, se pensarmos no limite que tantos casos sociais apresentam.

Recordando o processo de reactivação da Santa Casa da Misericórdia de Alcanede, verificou-se que era a única do Distrito de Santarém que se encontrava inactiva há largos anos. Deste modo, pessoas fortemente ligadas a Alcanede, alertaram o então Pároco, Reverendo Padre Manuel Diogo, para a Instituição que lhes pareceu ser desadequado para o prestígio da Freguesia e sobretudo pela situação de muitos indivíduos e famílias que necessitavam de apoio e de cuidados específicos para poderem resolver alguns dos seus graves problemas.

A intenção mereceu o melhor acolhimento da parte do Pároco e tempo depois o seu dinamismo, a vontade e a coragem, permitiram o relançamento da Instituição, que em boa hora foi criada.
Seguiu-se o trabalho de organização da I.P.S.S., das diversas acções e actividades, de acordo com as normas em vigor no País, e da ajuda económica de muitas daquelas pessoas envolvidas nesse processo.

Conheço a Equipa de trabalho da Santa Casa da Misericórdia de Alcanede. A sua Provedora que concretizou os desafios colocados, no âmbito das responsabilidades que advêm de se tratar de uma Misericórdia, deu toda sua dedicação, trabalho e esforço ao corresponder aquilo que estava na base deste movimento de alcanedenses.

Tenho acompanhado com sentido técnico, (que advém da minha experiência de trabalho profissional nessa área, primeiro no Instituto da Família da Acção Social, depois na Segurança Social de Santarém) o seu percurso na Instituição e apraz-me registar o prestígio que tem a Santa Casa da Misericórdia de Alcanede, pelo empenhamento de todos os seus Órgãos de Gestão, ao longo destes anos.

Com certeza que nem tudo tem sido perfeito, mas na acção da Dra. Conceição Gaspar regista-se um trabalho muito apreciável, com sentido de responsabilidade, um estudo continuado na área social, o que lhe permite conhecer os vários programas regionais e nacionais, efectuando continuadas diligências para que a Instituição e os seus utentes, beneficiem de apoios diversificados.

Assim tem sido dada resposta aos mais desfavorecidos, aos que mais necessitam, àqueles cuja família não pode exercer as suas próprias funções e a muitos outros que têm vantagem no assumir de novas competências na comunidade onde se encontram.

Com grande orgulho na minha terra natal, felicito na pessoa da Sra. Provedora todos os que, ao longo dos anos e actualmente, procuram que Alcanede seja também conhecida e reconhecida pelas Obras de relevo que sabe concretizar.

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