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Opinião de Paulo Coelho: Águas de Santarém ignora pedido de esclarecimento sobre falta de água no Bairro dos Murtais

A Empresa Municipal Águas de Santarém (A.S – EM,SA) mantém-se em silêncio sobre o pedido de esclarecimento solicitado pelo Portal de Alcanede, e por alguns moradores da localidade de Bairro dos Murtais, sobre os cortes no abastecimento que normalmente ali acontecem, sempre, por altura do Verão.

A empresa está, desde o passado dia 25 de junho de 2021, para responder às seguintes perguntas feitas pelo Portal:

Tratando-se de uma situação recorrente, o Conselho de Administração da Águas de Santarém tem alguma explicação para o sucedido?

O que está, concretamente, em causa para estas falhas, sendo certo que os “cortes” normalmente acontecem a partir das 19 horas e até ao princípio da manhã seguinte?

De que maneira é possível minimizar este impacto negativo, repito “recorrente” neste lugar da freguesia de Alcanede?

Sem respostas às três simples perguntas voltámos a insistir, na manhã do dia 29 de junho de 2021, junto do Conselho de Administração da Águas de Santarém, presidido pelo advogado Ramiro Matos e, por consequência direta, do Diretor Geral da Empresa Municipal, Gustavo Madeira.

Como não estamos a falar de uma situação meramente pontual, todos sabem que ano após ano a situação de repete, enviámos também as questões com o conhecimento de Inês Barroso, representante do acionista único da A.S – EM,SA (Câmara Municipal de Santarém) e do Presidente da autarquia, Ricardo Gonçalves.

Dada a urgência da situação, que envolve um bem de primeira necessidade, 6 dias parecem-me mais do que razoáveis para a obtenção de respostas para as pessoas deste lugar que, embora pequeno, é tão importante como qualquer outro, seja ele da freguesia de Alcanede ou de outra zona do concelho de Santarém.

Sei que desde o dia 26/06/2021 o abastecimento de água não voltou a ser cortado, o que me alegra pelas pessoas que dela necessitam, mas não deixo de registar o facto de ninguém responder aos cidadãos (quem utilizou a linha de apoio, “esbarrou” na traumatizante espera dos atendimentos automáticos, e sem obtenção de resposta), e quem optou pelo email ficou exatamente na mesma!

Na minha opinião, não fica nada bem a uma empresa constituída com 100% de capital público achar-se no direito de cortar água, sem comunicar previamente os cidadãos afetados, e ignorar (é o termo) quem legitmamente apenas pretende saber o motivo dos cortes e se existem soluções em curso para se evitarem situações semelhantes.

Paulo Coelho

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