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Quinta-feira ,28 Março, 2024
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Covid-19: Grupo de empresários da freguesia de Alcanede une-se para oferecer ventilador ao Hospital de Santarém

Num verdadeiro espirito de entreajuda e de solidariedade um grupo de empresários da freguesia de Alcanede não hesitou ao desafio lançado pela empresa Mocapor-Pedramoca, de pagar na totalidade um ventilador ao Hospital Distrital de Santarém. À empresa que teve a ideia, juntaram-se a Fravizel Lda, o Grupo Frazão Lda e o Grupo José Rodrigues Lda, “neste propósito de ajudar quem mais precisa e quem está mais vulnerável, contribuindo com este equipamento para serviço do SNS e que irá ajudar a salvar vidas e mitigar os efeitos desta pandemia”.

Numa nota informativa enviada ao Portal de Alcanede, José Luís, presidente do conselho de administração da Mocapor-Pedramoca, lembrou que, “apesar da altura de incerteza que a generalidade das empresas enfrentam, com quebras na procura e consequente redução de vendas, barreiras logísticas, nomeadamente para exportação”, dando como exemplo o que se passa neste momento com os estivadores dos portos de Lisboa, “que continuam em greve numa altura em que o país mais precisa de ajuda, de abastecimento etc, não podíamos deixar de responder positivamente a este desafio que foi lançado, exortando a que outras empresas sigam o nosso exemplo, sozinhas ou em conjunto”, referiu o empresário.

Em resultado da escassez destes equipamentos no mercado, este grupo de empresas da nossa freguesia optou, e após conversações com a administração do Hospital Distrital de Santarém, por efetuar o pagamento de um ventilador da marca Dräeger, anteriormente já encomendado pelo HDS, e que será brevemente entregue permitindo assim a sua entrada em funcionamento mais rapidamente, nesta altura de grande urgência.

O equipamento, que foi escolhido pela administração do hospital, está devidamente certificado e homologado para poder entrar logo em funcionamento, custa 21.000 € e será assim custeado em partes iguais pelas referidas empresas.

A nota informativa indica também que, “diante dos impactos do Coronavírus, o mundo mobilizou-se para conter o rápido avanço da doença”, e que num momento como este, “o foco deve estar na saúde das pessoas e no controle da COVID-19, e as empresas têm o dever de contribuir para a adaptação e desenvolvimento da sociedade perante um cenário desta dimensão, implementando ações de formação e sensibilização, flexibilizando rotinas de trabalho, implementar planos de contingência, segregando equipas, disponibilizar serviços relevantes e, se possível, aumentar a contribuição através das verbas orçamentadas na sua rúbrica de responsabilidade social”, citámos.

A Mocapor-Pedramoca, fundada em 1983, dedica-se à extração, transformação e comercialização de rocha ornamental, exportando 80% da sua produção para mais de 30 geografias.

A Fravizel é uma empresa de engenharia metalomecânica com 35 anos de história. Comercializa para o mercado nacional e internacional, produtos e serviços destinados ao setor da rocha natural, construção civil, florestal, minas e indústria em geral.

O Grupo Frazão S.A., dedica-se à exploração e comercialização de rochas de origem calcária. Em conjunto com as outras três empresas, forma uma estrutura estável, que compreende todo o circuito da transformação da pedra.

O Grupo José Rodrigues – Investimento Imobiliário, Lda – é a sucursal em Portugal de um grupo com interesses essencialmente em Portugal e Angola.

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