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Quinta-feira ,28 Março, 2024
Sociedade

GNR poderá colocar um militar permanentemente em Alcanede

As instalações da Junta de Freguesia de Alcanede deverão servir, no futuro, para acolher diariamente a presença de um militar da Guarda Nacional Republica. O elemento da GNR terá à sua disposição um computador para registar queixas, dar andamento a eventuais inquéritos e uma scooter para percorrer a freguesia, fazendo notificações e passando pelas escolas e residências de idosos identificados como vivendo isolados.

A ideia partiu do comandante territorial da GNR de Santarém e estende-se a todas as freguesias do concelho. O coronel Corte- Real Figueiredo apresentou ao presidente da câmara municipal um plano de ação “extremamente inovador e operacional” e que segundo Moita Flores vai “muito além da visão tradicionalista de uma segurança à espera”. Em declarações à agência Lusa, o autarca disse que o modelo proposto poderá permitir “muito maior rentabilização de meios materiais e humanos” além de “um policiamento de proximidade, muito mais ativo, perto das pessoas e que permite à GNR responder com mais eficácia aos problemas das várias freguesias”.

Por seu turno, o coronel Corte- Real Figueiredo afirmou à Lusa que o projeto está “em fase de planeamento, de maturação, de ouvir os interessados”, porque quer que as populações “o percebam e aceitem como uma ideia que pode ser uma boa solução em tempo de crise”. De acordo com o modelo em estudo, as patrulhas em viatura serão colocadas de forma a criar uma “malha” de cobertura do concelho, funcionando em articulação com os militares presentes nas freguesias, permitindo a chegada rápida a locais de eventuais ocorrências.

Francisco Moita Flores reconheceu que “não é fácil” fazer perceber os ganhos do projeto num primeiro momento, já que a sua concretização passa pelo encerramento do atual posto existente na freguesia de Pernes e que as pessoas vêem no edifício “um valor simbólico” mas que “não responde às necessidades das populações que serve”.

No caso de Santarém, a GNR possui um total de 38 agentes nos postos de Santarém e de Pernes, tendo, no primeiro caso, seis agentes em rondas ao longo do dia (num total de 22) e, no segundo, três (num total de 16).

No posto de Pernes, oito militares têm que prestar serviço no posto, cinco estão alternadamente em descanso, restando três para andar na rua, sendo que em Santarém essa proporção é de nove, sete e seis. Eliminando a estrutura física em Pernes, a proporção passaria, segundo o modelo, para dez, dez, 18, duplicando o número de militares na rua.

Para o presidente da câmara de Santarém, “é claro de ver que a mobilidade de guardas e patrulhas e a segurança é o que interessa às populações e não terem um serviço de plantão, que mostra autoridade mas não tem condições para a realizar”.

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