Daqui deste lado, entre a serra e a lezíria, depois de ter criado alguma empatia com os administradores do Portal de Alcanede, dado o trabalho relevante que têm vindo a desenvolver em prol da sua freguesia e da sua região, sinto-me obrigado e motivado a voltar falar da ER 361 de tão má memória.
Tudo isto porque as soluções tardam, o xadrez político mudou, e aquilo continua a prejudicar as pessoas que por lá passam e acima de tudo a economia regional.
Quero tão só deixar uma palavra de ânimo ao Movimento Cívico, em boa hora criado pela vontade das pessoas, e que, apesar de todas as dificuldades, conseguiu obrigar responsáveis a dar a cara, conseguiu que o assunto viesse para jornais com alguma dimensão, e até para algumas televisões e conseguiu até que as obras tivessem sido iniciadas, apesar de depois terem parado.
O momento que passa é difícil para todos. Mas o país não pode parar. Há obras que têm que ser feitas. E neste caso estamos a falar de tostões comparados com os milhares de milhões que para aí foram espalhados noutro tipo de vias de comunicação.
Todos juntos, mas sempre conduzidos e orientados pelo Movimento Cívico, que já deu mostras de competência e de verticalidade, temos que continuar a lutar para que antes do Inverno a estrada seja mesmo reparada. Sou levado a pensar que o Movimento deve passar a contar com mais um aliado uma vez que agora estarão criadas novas as condições para que a Câmara Municipal de Alcanena também venha a apoiar e a lutar para que a velha ER 361 possa ser finalmente requalificada. E se assim for, até porque todos os apoios nunca serão demais, um aliado a mais é sempre melhor do que um aliado a menos.
Penso que o Movimento não estará parado. Pode parecer, mas não está certamente. Aguarda certamente, de forma paulatina, o melhor momento para voltar à luta e isso é compreensível face às mudanças que aí virão.
Mas devemos todos estar atentos e não nos deixarmos embalar em palavreado de circunstância. O que se precisa é de obra. De retórica estamos fartos há muito.